sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Citologia: Célula Vegetal










A célula, como objetivo de estudo da citologia, pode ser estudada sob diversos aspectos: podemos conhecer sua forma e a de seus constituintes, a natureza química desses constituintes e seu modo de funcionamento. Ou seja, realizar investigações morfológicas, químicas, bioquímicas e fisiológicas, e a cada uma correspondem métodos de estudo particulares.

Com objetivo de observar e identificar estruturas que compõem as células vegetais os alunos do ensino médio prepararam lâminas de microscópios da epiderme de cebola e de células de pinheiro, visíveis ao microscópio de luz.

Roteiro da Aula Prática:
1- Retirar, com auxílio de pinça ou bisturi, um corte da epiderme interna da cebola e do pinheiro.
2- Depositar o corte sobre uma lâmina de vidro.
3- Pingar uma gota de água sobre o corte.
4- Pingar uma gota de lugol ou azul de metileno sobre o corte da cebola e do pinheiro.
5- Cobrir o material com a lamínula de vidro
6- Observar ao microscópio.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Germinação de Sementes de Árvores Nativas










Experimentos que vão avaliar germinação de sementes de árvores nativas são realizados por alunos do primeiro ano do ensino médio do Arquidiocesano. Desenvolver estudos científicos que comprovem e estimulem a utilização potencial das plantas nativas da nossa região, estão entre os objetivos da pesquisa desenvolvida pelos alunos dos professores José Bezerra(biologia e educação ambiental) e Reinalda Alves(biologia).

Durante a pesquisa os estudantes verificam a influência do substrato, da posição da semente, da profundidade de semeio na emergência e no desenvolvimento de plântulas.

Foram conduzidos experimentos com sementes de oitizeiro, sapucaia, peroba, imburana e aroeira. Para os alunos é importante, pois trabalham com método científico, aprendem mais sobre épocas em que as espécies nativas produzem sementes, técnicas de produção de mudas, além de informações diversas sobre as espécies.
As mudas produzidas serão utilizadas em reflorestamentos e adotadas e plantadas pelos alunos em frente das suas casas contribuindo para a melhoria da qualidade de vida em nossa cidade.   

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Extração de DNA de Morango












Os morangos que consumimos são plantas da espécie Fragaria ananassa. Estas plantas são Rosáceas, ou seja, são da mesma família das rosas que enfeitam muitos jardins. Elas se reproduzem principalmente por meio do estolão, que é um ramo que cresce paralelo ao chão, gerando brotos de novas plantas. As variedades de morangos que consumimos hoje são resultado de cruzamentos de espécies diferentes que ocorriam, naturalmente na Europa (França e Rússia) e nas Américas (Chile e Estados Unidos).
Uma das razões de se trabalhar com morangos é que eles se prestam muito bem à extração de DNA, porque são muito macios e fáceis de homogeneizar. Morangos maduros também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 8 (oito) cópias de cada conjunto de cromossomos (são octoplóides!). Materiais (por grupo):
grupo):
1 saco plástico tipo "zip loc"
1 morango (fresco ou congelado)
10 ml de solução de extração de DNA (veja como fazer abaixo)
Aparato filtrante: 1 filtro de papel com funil ou 1 filtro de pano ou gaze
Álcool etílico gelado (pode ser álcool 70º g.l.)
1 tubo de ensaio limpo
1 bastão de vidro ou 1 palito de madeira (tipo pau-de-laranjeira, para manicure, encontrado em drogarias)
Preparo das soluções e outras notas sobre os materiais
O saquinho tipo "zip loc" deve ser bem espesso. Quanto mais espesso mais resistente e geralmente os saquinhos utilizados para embalar comidas no freezer são apropriados.
Os morangos podem ser frescos ou congelados. Se for usar morangos congelados, deixar descongelar completamente antes de realizar o experimento. Outras frutas macias como Kiwi ou banana podem ser usadas, mas não fornecem ao final tanto DNA.
Solução de extração de DNA (suficiente para 100 grupos)
100 ml de xampu (não contendo condicionador)
15 gramas de NaCl (sal de cozinha) = 2 colheres de chá
900 ml de água (H2O), de preferência mineral
50 ml de detergente podem substituir o xampu (de preferência sem corantes)
O álcool etílico (etanol) deve ser de, no mínimo, 90º g.l. e deve estar gelado.
Se for usar gaze, corte-a em quadrados e dobre em 2 camadas. Corte-a grande o suficiente para poder ficar presa no funil ou na boca do tubo.
Método (ou como fazer)
Coloque um morango, previamente lavado e sem as sépalas (as folhinhas verdes) em um saco zip loc.
Esmague o morango com o punho por, no mínimo, 2 minutos.
Adicione a solução de extração ao conteúdo do saco.
Misture tudo, apertando com as mãos, por 1 minuto.
Derrame o extrato no aparato filtrante e deixe filtrar diretamente dentro do tubo. Não encha totalmente o tubo (encha somente até 1/8 do seu volume total).
Derrame devagar o álcool gelado no tubo, até que o mesmo esteja cheio pela metade.
Mergulhe o bastão de vidro ou o pau-de-laranjeira dentro do tubo no local onde a camada de álcool faz contato com a camada de extrato.
Mantenha o tubo ao nível dos olhos para ver o que está acontecendo.
Resultados esperados:

Assim que os participantes derramarem o etanol gelado no extrato de morango eles começarão a notar fitas brancas muito finas de ADN, que se formarão na interface entre as duas camadas. Agitando-se o ADN que se formou na camada de etanol, este formará fibras como as de algodão, que grudarão no objeto que se está usando para misturar (bastão de vidro ou madeira).

O que acontece quando...
Colocamos o detergente? O detergente presente no xampu ajuda a dissolver a bicamada lipídica que compõe a membrana plasmática e as membranas das organelas.
Colocamos o sal? O sal ajuda a manter as proteínas dissolvidas no líquido extraído, impedindo que elas precipitem com o DNA.
Colocamos o etanol? O ADN não é solúvel em etanol (álcool etílico).
Quando as moléculas são solúveis em um dado solvente, elas se dispersam neste solvente e não são, portanto, visíveis. Por outro lado, quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando-se visíveis. Quanto mais gelado estiver o álcool, menos solúvel o ADN vai estar. Por isso é tão importante que o etanol seja mantido no freezer ou em um banho de gelo até a hora do experimento.
Bom experimento!

Bibliografia:
Retirado e adaptado de um método de Diane Sweeney a ser publicado em Biology: 
Exploring Life, Pearson Education Arquivo pdf da extração de DNA de morango
Informações sobre as espécies de morango
Para saber mais você pode visitar também o site, em português, DNA VAI À ESCOLA.

Sustentabilidade: Sabão Ecológico











Do total de lixo produzido nas nossas casas, apenas 2% é destinado à coleta seletiva. O restante vai parar em lixões a céu aberto ou, na melhor das hipóteses, em aterros sanitários cuja capacidade máxima já está próxima do limite. Para piorar o quadro, muitas vezes o cidadão toma o cuidado de separar metais, vidros, plásticos e papéis acreditando que esses materiais serão reciclados, mas as empresas de limpeza contratadas pela prefeitura acabam por misturá-los num mesmo caminhão.

Pensando nesse problema os alunos do primeiro ano do ensino médio do Colégio Arquidiocesano orientados pelo professor de biologia e educação ambiental José Bezerra, coletaram o óleo das cozinhas das suas residências e das cantinas do Colégio e durante as aulas de laboratório de biologia e educação ambiental transformaram todo o óleo ( resíduo que iria poluir o meio ambiente) em sabão que foi doado aos funcionário que adoraram a idéia.  

 “Conhecer na prática como proteger o meio ambiente é sensibilizar, mudar a concepção e o comportamento desses alunos em relação ao que cada um pode fazer pela natureza. É o caminho para que cada indivíduo mude de hábitos e assuma novas atitudes que leve à diminuição da degradação ambiental”, afirma o professor José Bezerra.
ATENÇÃO: NÃO DEVE SER FEITO POR CRIANÇAS
A Receita de Sabão Caseiro
Material utilizado
5 litros de óleo comestível usado
2 litros de água
- 200 ml de amaciante
1 Kg de soda cáustica (NaOH)
Passo-a-passo
1- Misture o óleo e a soda
2- Coloque cuidadosamente a água fervente. Mexa.
3- Adicione o amaciante. Mexa novamente.
4- Mexa até formar uma mistura homogênea.
5- Jogue a mistura em uma forma e espere secar bastante.
6- Corte as barras e pronto!
Dicas:
Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.
Todo cuidado é pouco, se a soda entrar em contato com a pele, pode provocar queimaduras.
por Maria Bassi Massulini
Veja as fotos das etapas da fabricação do Sabão Caseiro: