sexta-feira, 25 de março de 2011

Prática - 04, parte 1, Observação Microscópica de vermes do vinagre

os alunos dos primeiros anos do ensino médio desenvolveram práticas para observar vermes do vinagre e relacionar o nematóide do vinagre com outros exemplares que afetam a espécie humana.


Turbatrix  aceti ou Anguillula  aceti: Vermes-do-vinagre, também conhecidos como enguias-do-vinagre.


Objetivos:
- Criar uma cultura de vermes do vinagre


- Comparar esse nematóide com outros que afetam o ser humano.


- Observar o nematóide a olho nu e com o auxílio de lupa e/ou microscópio.


- Estimular a curiosidade científica.


- Aplicar princípios de metodologia científica.


Os vermes Turbatrix aceti ou Anguillula aceti, conhecidos como vermes-do-vinagre, são nematóides aquáticos diminutos (1 a 2 mm). São comumente encontrados em barris de vinagre não pasteurizado, pois se alimentam de bactérias do gênero Acetobacter, que realizam o processo de acidificação. Por ser um nematóide de vida livre, não causando nenhuma doença ao homem e a outros animais, é amplamente utilizado para alimentar alevinos de diferentes espécies. 


Materiais:
1. Inóculo de cultura de Turbatrix aceti    ou  Anguillula aceti.
2. 750 ml de vinagre de maçã.


3. 1 maçã vermelha média (fruta fresca).
4. 250 ml de água mineral.



5. 1 vidro transparente de boca larga, de aproximadamente 1,5 litro, com tampa.
6. 1 pedaço de meia de nylon feminina, para tampar a boca do vidro.
7. 1 pedaço de elástico de costura, para fixar a meia à boca do vidro.


Preparo da cultura:
1. Misture no vidro o vinagre de maçã (750 ml) e a água (250 ml).
2. Corte a maçã em pedaços e coloque-os no meio de cultura.


3. Coloque a amostra recém-adquirida do inóculo da cultura, fechado, no interior da cultura, de forma que fique boiando, o que permitirá a estabilidade da temperatura.


4. Em seguida, realize a equalização do pH. Adicione lentamente pequena quantidade do meio de cultura sobre o inóculo, até dobrar o seu volume.


5. Após a equalização do pH, despeje todo o inóculo sobre o meio.


6. Feche o frasco com a meia, evitando assim a presença de predadores.


7. Coloque o vidro em local seco, com luz difusa e temperatura entre 22 e 30 oC. 


8. Em, aproximadamente, quinze dias será obtida uma colônia exuberante de vermes-do-vinagre.







 Cultura de Turbatrix aceti ou Anguillula aceti


Verme do vinagre


domingo, 20 de março de 2011

Segurança nuclear é ilusória, diz José Goldemberg

Segurança nuclear é ilusória, diz José Goldemberg

Para o físico nuclear e expert em meio ambiente, como num conto de Alice, a tragédia no Japão estilhaçou o espelho da ilusão de controle sobre as usinas atômicas no mundo


Entrevista:José Goldemberg
Embalada pela entrada do tema das mudanças climáticas na agenda global, na última década, a indústria nuclear caiu nas graças de muitos países por ser considerada de baixa emissão. Nesse novo processo de expansão, chamado de renascimento nuclear, o setor conseguiu recuperar a imagem de produção energética segura e controlada, que havia sido severamente abalada após as catástrofes de Three Mile Island, em 1957 e Chernobyl, a pior da história, quase trinta anos depois.

Mas a onda de sorte da energia nuclear pode estar com os dias contados. Diante da iminência de uma catástrofe atômica no Japão, muitos países estão suspendendo seus programas nucleares e revisando protocolos de segurança. Para um dos maiores especialistas em energia, o físico nuclear e professor da USP José Goldemberg, não há dúvidas que de que a imagem de segurança da energia nuclear foi novamente abalada. Uma segurança, segundo ele, que nunca passou de mera fantasia. 

Em entrevista à EXAME.com, o físico eleito pela revista Times um dos Heróis do Meio Ambiente, em 2007, e vencedor do Prêmio Planeta Azul, considerado o 'Nobel' da área, comparou o acidente japonês ao popular conto de Lewis Carrol. "Como em Alice no País das Maravilhas, o espelho da ilusão de segurança das usinas nucleares foi estilhaçado", disse. Goldemberg chamou de 'equivocado' o programa nuclear brasileiro e falou da necessidade de se adotar novas alternativas energéticas. 


EXAME.com - A crise no Japão levanta preocupações com a segurança das usinas nucleares em todo o mundo. Como o senhor avalia essa situação? 

José Goldemberg - É natural que, diante de uma catástrofe como essa, os países recuem em seus programas nucleares. Isso já aconteceu antes. Nas décadas de 70 e 80, a energia nuclear viveu uma grande expansão e ficou competitiva em decorrência da crise do petróleo, que afetou os preço do combustível e do gás, e da necessidade de segurança energética. Na França, por exemplo, que queria se ver livre da importação de gás da Rússia para suas centrais térmicas, a adoção da energia nuclear foi determinante. 

Nesse período, inauguravam-se cerca de 30 usinas por ano em todo o mundo. Assim foi até 1979, quando ocorreu o desastre nuclear de Three Mile Island, nos EUA, que abalou a confiança no setor. A situação piorou em 86, com a explosão do reator de Chernobyl. Daí em diante, o setor nuclear praticamente paralisou, inaugurando apenas três usinas por ano. 



EXAME.com - Mas aí veio o renascimento nuclear... 

José Goldemberg - Sim. Com o desenvolvimento de sistemas de segurança mais apurados, os reatores nucleares ficaram mais caros até 1995. A salvação para o setor veio nos anos seguintes, com as discussões sobre emissão de gases efeito estufa e mudanças climáticas. 

Na ocasião, os países já haviam retomado a confiança nessa forma de geração e o setor viu nessa nova pauta ambiental uma oportunidade para aumentar a participação da energia nuclear na matriz energética mundial. Os Estados Unidos lideraram essa nova expansão com importantes susbsídios para estimular a criação de usinas. Outros países fizeram igual e a indústria se reanimou. Até a semana passada, antes da tragédia no Japão, a ideia do renascimento nuclear vinha ganhando força. 

EXAME.com - Então o acidente na Ásia afetou o ciclo de crescimento da energia nuclear? As usinas deixaram de ser seguras ou a culpa é dos desastres naturias? 

José Goldemberg - Com ou sem desastres naturais, usinas nucleares sempre foram perigosas. Nenhuma tecnologia é 100% segura. O acidente no Japão lembra o conto de Alice no País das Maravilhas. O espelho se estilhaçou, a segurança era ilusória. Quem trabalha com energia nuclear sabe como ela é perigosa, por sua própria natureza. 

Um reator precisa ser refrigerado, tem que ter água circulando dentro dele. Se por uma falha, isso deixa de acontecer, ele derrete e temos então uma catástrofe, como aconteceu em Tree Mile Island, que teve o mesmo grau de gravidade do acidente no Japão. Não foi um desastre natural que atingiu a usina americana, foi uma válvula que encrencou, falha de segurança. 



EXAME.com - Segundo o governo, o programa nuclear brasileiro, que prevê, além de Angra 3, mais quatro ou oito usinas até 2030, não será abalado. O que o senhor acha disso? 

José Goldemberg - No Brasil, a energia nuclear é dispensável. Não precisamos disso. Apesar de atraente, esse tipo de geração deve ser a última das opções, restrita a países que não têm outra opção, como a França. Quando Angra 3 ficar pronta, a energia gerada será menor que o potencial de produção de energia do bagaço de cana, que só em São Paulo é de 2 milhões de kilowatts. Trata-se da energia de dois reatores nucleares. Devemos apostar mais na biomassa e nas hidrelétricas, ainda há muito potencial para ser aproveitado. 



EXAME.com - O momento é propício para as energias alternativas? 

José Goldemberg - Sem dúvida, a tragédia nuclear no Japão vai dar um impulso nos investimentos em energia renovável em todo o mundo. A Alemanha, que anunciou o desligamento de suas usinas nucleares, já investe pesado em energia eólica e isso só tende a aumentar. 

Por aqui, temos que dar mais atenção à energia eólica no Norte do país, os ventos bons estão lá no Piauí, no Ceará, no Norte do Maranhão..E não adianta dizer que faltam boas linhas de transmissão ligando o Norte ao Sul. Todas as dificuldades técnicas para longas distâncias já foram resolvidas há trinta anos, com a hidrelétrica de Itaipu, que é muito longe. O que falta é interesse político.


Fonte: Exame.com, Vanessa Barbosa.


sexta-feira, 18 de março de 2011

Personalidades recebem homenagem no Aniversário de Aracaju

Internautas do Portal Infonet apontaram quem são as cinco personalidades que mais se destacam no desenvolvimento da capital sergipana

Para os homenageados, o momento foi de felicidade; para o Portal Infonet, de reconhecer quem fez a diferença pela capital aracajuana, que completa 156 anos nesta quinta-feira, 17. A chancela veio através de internautas, que escolheram as cinco personalidades que mereciam o reconhecimento público por contribuir para o desenvolvimento de Aracaju.


Todos os homenageados foram escolhidos pelos internautas (Fotos: Portal Infonet)

A promotora Euza Missano, o reitor e fundador da Universidade Tiradentes (Unit) Jouberto Uchôa, o professor José Bezerra, o médico Almir Santana e o prático da Marinha de Sergipe José Martins Ribeiro, mais conhecido como ‘Zé Peixe’, receberam durante esta semana uma placa representando a homenagem prestada por cada um dos aracajuanos aos que dedicam boa parte do seu cotidiano à construção de uma cidade cada vez melhor.

O mais citado pelos que acessaram o hotsite ‘Aniversário de Aracaju’ foi o professor José Bezerra, ou ‘Professor Bezerra’, conhecido por idealizar diversos projetos que visam a familiarização de crianças, jovens e adultos no contato consciente em áreas preservadas, como o ‘Cheirinho do Mato’ e ‘Click Trilha Ecológica’. Ele se destaca pelo seu trabalho sério em favor do meio ambiente.

Bezerra recebeu o troféu na sede do Portal Infonet. Ele considerou a iniciativa como fantástica, por prestar um reconhecimento a um trabalho sério. “É difícil alguém reconhecer o trabalho que fazemos. Quando uma empresa promove um prêmio como esse, e você recebe voto popular, sabe que houve um retorno. É muito bom ver que alunos, ex-alunos e colegas apóiam e acreditam no meu trabalho”, diz ele, lembrando que, com este calor, o que Aracaju precisa neste aniversário é que se plantem novas árvores e que se promovam leis para que elas não sejam cortadas sem explicação. 


Professor Bezerra' é conhecido pelos projetos de cunho ambiental

A promotora de Defesa do Consumidor Euza Missano, recebeu o símbolo da homenagem em seu escritório, na sede do Ministério Público Estadual. Missano é conhecida por combater diversos problemas polêmicos com pulsos fortes em prol da sociedade sergipana. Ela conseguiu, juntamente com a Justiça, chamar à atenção da sociedade e de autoridades para revertê-los.

Euza também elogiou a iniciativa do Portal Infonet em homenagear Aracaju com um hotsite e se mostrou surpresa porque, além de ter participado na seção ‘Gente Aracaju’, foi homenageada através de votação dos leitores do Portal. “É uma homenagem linda. Fiquei muito feliz de ter meu nome lembrado pelos internautas em meio a tantas pessoas que ajudam a nossa capital crescer”, disse a promotora.


Euza Missado destaca-se por seu trabalho na Promotoria do MP

O médico o coordenador do Programa Estadual de Combate À DST/Aids Almir Santana é precursor no trabalho de conscientização e prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Mesmo sofrendo todo o tipo de preconceito, ele nunca abandonou a causa que, com um jeito simples, consegue passar a sua mensagem com maestria.

Santana revelou ter ficado contente com a homenagem prestada pelos internautas do Portal Infonet. Ele disse que é prazeroso estar junto a outros nomes de grande importância na capital sergipana. “Essa homenagem vai para o coração. Fiquei muito contente quando vi meu nome figurando entre os homenageados”, ponderou. A iniciativa, segundo ele, é importante para que haja o reconhecimento daqueles que colaboram com a cidade.


Almir Santana é precusor no trabalho de prevenção às DSTs/Aids

Zé Peixe recebeu sua homenagem em casa. O homem que se tornou um dos mais importantes personagens da história de Aracaju teve seus grandes feitos trabalhando como prático na Marinha, ganhando notoriedade em diversas revistas e programas de TVs nacionais. Além de ajudar a embarcações a entrar na ‘Boca da Barra’ e salvar pessoas em acidente em alto mar, Zé Peixe sempre chamou atenção por ser muito simples e fazer saltos de grandes alturas já na terceira idade. 


Zé Peixe' é um dos maiores personagens da história de Aracaju

A trajetória do bedel que se tornou reitor de uma das maiores e mais importantes universidades do Nordeste também não poderia ser esquecida pelos internautas, que citaram o professor Jouberto Uchôa de Mendonça como um dos merecedores da homenagem por contribuir para o desenvolvimento da capital sergipana.  

Ele recebeu a homenagem ao lado da diretoria da Universidade Tiradentes e demonstrou felicidade por ter recebido tal reconhecimento. “Confesso que realmente sou apaixonado pela minha cidade. E como beneficiário dessa premiação por parte do Portal Infonet, só posso dizer que estou feliz. Entendo que pouca coisa ainda é feita pela capital no que se refere à preservação, ao resgate à memória da nossa terra, a exemplo do que o nosso Memorial fez para resgatar a memória do Dr. Nestor Piva e o Acervo de Lineu, o fotógrafo de maior talento”, considerou.



Uchôa tem uma trajetória de sucesso na Educação

Para Raquel Almeida, editora do Portal Infonet, a participação dos internautas na escolha dos homenageados foi além da expectativa, mas foi a maneira mais democrática de possibilitar o reconhecimento daqueles que contribuem para uma cidade cada vez melhor. 

“Essa foi a primeira vez que fizemos uma pesquisa desse tipo. Ficamos surpresos com o número de participantes e felizes com o resultado. Cada um dos escolhidos tem um papel de extrema relevância para o desenvolvimento da capital sergipana. É, sem dúvida, uma homenagem merecida. A equipe do Portal Infonet parabeniza a todos o homenageados e espera que mais personalidades se destaquem na busca por uma cidade cada vez melhor”, disse Almeida.

Fonte:infonet







domingo, 13 de março de 2011

Prática - 03, parte 2, Observação Microscópica de bactérias presentes no iogurte

Com o objetivo de observar bctérias presentes no iogurte como Lactobacillus bulgaricus, Streptococcus termophilus e conhecer a morfologia de procariontes os alunos dos primeiros anos do ensino médio desenvolveram práticas e utilizaram os seguintes materiais e substâncias: 

  Microscópio Óptico;
  Lâmina;
  Pipeta;
  Becker ou béquer;
  Tubos de ensaio;
  Proveta;
  Lamparina de álcool;
  Papel toalha;
  Fósforos;
  Vidro de relógio;
  Pisseta ou frasco lavador;
  Água;
  Álcool;
  Lugol;
  Óleo de imersão;
  Violeta de genciana;
  Iogurte de morango, banana e leite fermentado;


Bactérias

O iogurte
O iogurte que comemos é, na realidade, um alimento que contém microrganismos vivos. Se você está lembrado, microorganismos são seres vivos que só conseguimos enxergar com o auxílio de instrumentos especiais, como os microscópios. O iogurte, portanto, é uma substância na qual vivem milhões e milhões de seres vivos microscópicos que estão comendo, se reproduzindo e morrendo.



A observação ao microscópio mostra que esse microorganismo, em determinado momento de sua vida, se divide em dois, originando dois novos seres vivos. Ou seja: onde antes havia somente um ser vivo, agora já existem dois.



No iogurte, algo semelhante ocorre. Os microorganismos existentes no iogurte são bactérias. Os lactobacilos podem ser usados na alimentação, pois não produzem substâncias tóxicas ao nosso organismo. Os lactobacilos se alimentam do açúcar do leite e produzem uma substância azeda, chamada ácido lático. Esse ácido provoca a formação de grumos no leite, que assim adquire a consistência de iogurte.



As bactérias do iogurte, principalmente, lactobacilos e estreptococos são eubactérias heterotróficas que obtém energia pelo processo da fermentação láctica (degradação anaeróbica da glicose ou de outros compostos orgânicos para obtenção de energia), onde o produto final é o ácido láctico. 



Elas fermentam a lactose do leite formando ácido láctico, que se dissocia em lactato e H+ (prótons).O próton acidifica o meio, desnaturando as proteínas do leite, como a caseína, provocando sua desnaturação e, conseqüente, precipitação. Através do processo de fermentação láctica pode se produzir queijo ou iogurte, dependendo do tipo de microrganismo envolvido.


As Bactérias
 Ser vivo unicelular e microscópico, pertencente ao Reino Monera. Assim como todos os seres deste grupo, é formada por uma célula procarionte (desprovida de membrana nuclear). Por não apresentar o envoltório protetor do núcleo, o material genético (cromatina), constituído por uma única molécula de DNA (ácido desoxirribonucléico), encontra-se disperso no citoplasma. 



Apresenta membrana plasmática recoberta e protegida pela parede celular, de consistência gelatinosa. As bactérias causam várias doenças infecciosas. A transmissão pode ser feita pelo ar ou por contato direto (gotículas de saliva ou muco) ou indireto. 


As bactérias podem ser classificadas segundo a forma. As esféricas são chamadas cocos; as alongadas em forma de bastão são os bacilos; as espiriladas, espirilos; e as em formato de espiral denominam-se vibriões. 



Algumas espécies, para melhor desenvolverem as funções de nutrição e proteção, podem apresentar-se em agrupamentos celulares (colônias). Os agrupamentos podem ser aos pares (diplococos), em forma de colar (estreptococos) ou de cacho de uva (estafilococos). 


Muito resistentes a variações de temperatura e também a agentes químicos, algumas bactérias apresentam filamentos móveis chamados flagelos, para a locomoção. A maioria das doenças causadas por bactérias é tratada com antibióticos, substância produzida por microrganismos (os mais comuns são os fungos) ou sintetizada em laboratório, capazes de impedir o crescimento ou mesmo destruir as bactérias. Porém, o tratamento nem sempre é eficaz, pois elas desenvolvem resistência contra determinados medicamentos, que perdem seu efeito. 


Algumas espécies de bactérias podem provocar doenças fatais. É o caso da Staphylococcus aureus (causa infecções de pele) e da Streptococcus beta hemolíticos (causadora da escarlatina), que estimulam a superativação dos linfócitos , os glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo. 



Ao produzirem grande quantidade de citosinas e óxido nítrico, causam um grave desequilíbrio na composição e circulação sanguínea , que pode resultar na morte do paciente. Este quadro clínico é conhecido como Síndrome da Reação Inflamatória Sistêmica (SIRS).






Bactéria na forma de bacilos


Outros tipos, como a Escherichia coli (causadora de diarréia) e a Salmonella typhi (causadora da febre tifóide), que se alojam na região intestinal, podem atingir a circulação sanguínea e provocar uma infecção generalizada, que também pode levar à morte. Mas a maior parte das espécies de bactéria é benéfica ao homem. 



Elas são responsáveis, por exemplo, pela fixação do nitrogênio da atmosfera no solo, fundamental para o desenvolvimento das plantas. Também realizam a fermentação necessária para a fabricação de produtos como vinagres e queijos.






Bactérias do iogurte (ampliação:1000x)






Bactérias