"Um laboratório didático no ambiente escolar, proporciona oportunidades que certamente vão muito além daquilo que uma exposição didática, por melhor que seja, poderia oferecer. Escolas sem aulas experimentais, alunos que não elaboram e testam hipóteses são indicadores de uma educação incompleta, que não garante o acesso aos bens culturais da humanidade. O aprendizado da ciência está ligado ao domínio do experimento, como tecnologia de produção de conhecimento". Nélio Bizzo
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Prática - 13, parte 2, Divisão Celular
Os alunos do ensino médio, do Colégio Arquidiocesano, tiveram aula prática sobre Divisão Celular, com objetivo de observar a mitose e identificar estruturas que compõem as células vegetais.
A célula eucaritótica pode reproduzir-se por dois processos: mitose e meiose.
O ciclo celular corresponde ao tempo de geração da célula, isto é, ao período entre duas reproduções celulares. Ele é divido entre intérfase e mitose.
A duração do ciclo celular varia em função do tipo de célula. Em geral, a intérfase é mais demorada que a mitose, correspondendo aproximadamente 90% do ciclo celular.
A mitose é um processo de divisão celular que tem como resultado a formação de duas células-filhas, idênticas entre si, a partir de uma única célula. Graças a ela, os organismos podem crescer, se regenerar e renovar suas células continuamente.
Durante esse processo, um número significativo de eventos ocorre, sendo denominado ciclo celular o período compreendido entre o início de uma mitose ao de outra. Geralmente, tais eventos podem ser vistos ao microscópio comum.
O intervalo entre o fim de uma divisão e o início de outra é chamado intérfase. Nela, o citoplasma e o núcleo são claramente visíveis ao microscópio. Na sua primeira fase, G1 (gap 1 = intervalo 1), a célula aumenta de tamanho, mas não há atividade relacionada à divisão celular. Já na segunda, S (síntese), se inicia a duplicação do DNA e dos centríolos; e na terceira, G2, a síntese já está completa.
Na primeira fase da mitose propriamente dita, a prófase, os filamentos de cromatina começam a se enrolar, formando os cromossomos. Cada cromossomo, aqui já duplicado, é formado por dois filamentos denominados cromátides-irmãs, unidas por uma estrutura: o centrômero. Nessa fase, eles se condensam, tornando-se mais curtos. Eles se tornam temporariamente inativos e, ao mesmo tempo, visíveis ao microscópio.
Também nessa fase os nucléolos desaparecem; do centro celular se formam microtúbulos em uma conformação denominada áster, que mais tarde dará origem às fibras polares; e, ao final dessa fase, a carioteca se rompe.
Na metáfase, os centríolos migram aos polos opostos da célula, e as fibras polares passam a ocupar o local do núcleo. Alguns microtúbulos destas fibras se ligam a complexos proteicos dos centrômeros denominados cinetócoros, formando as fibras cromossômicas. Estas deslocam os cromossomos para o centro da célula, formando a chamada placa equatorial, ou metafásica.
Por atingirem o grau máximo de condensação, os cromossomos se apresentam bem visíveis; e permanecem ligados às fibras do fuso mitótico, constituídas pelo áster, fibras polares e fibras cromossômicas.
Na terceira fase da mitose, a anáfase, o centrômero se separa, fazendo com que cada cromátide-irmã se apresente agora como dois cromossomos-irmãos, sendo eles direcionados para os polos opostos da célula, graças ao encurtamento das fibras do fuso. Como os cromossomos-irmãos são idênticos, o material genético tende a ser distribuído de forma igual para as duas células que se formarão.
Finalmente, na telófase, os cromossomos se descondensam; surge uma carioteca ao redor de cada conjunto de cromossomos, formando dois novos núcleos; e o nucléolo também se forma novamente.
Depois disso, núcleo e citoplasma se dividem (cariocinese e citocinese, respectivamente), formando duas células idênticas.
Na mitose vegetal, não há centríolos nem formação de fibras; e a citocinese ocorre de dentro para fora. No caso da célula animal, este evento ocorre de fora para dentro, ou seja: de forma centrípeta, como mostra o desenho da imagem acima.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Prática - 13, parte 1, Divisão Celular
Os alunos do ensino médio, do Colégio Arquidiocesano, tiveram aula prática sobre Divisão Celular, com objetivo de observar a mitose e identificar estruturas que compõem as células vegetais.
O bolbo da cebola trata-se de um caule subterrâneo que apresenta túnicas carnudas e sobrepostas. Cada túnica é uma folha modificada em forma de escama, que acumula substâncias de reserva. Na superfície côncava de cada uma dessas túnicas existe uma epiderme, ou seja uma película fina, facilmente destacável e constituída por uma só camada de células. Esta epiderme será o nosso objeto de observação microscópica.
Mitose
A mitose é um tipo de divisão celular essencial para continuarmos a nos desenvolver, a crescer e a repor células perdidas.
A mitose se inicia com uma célula diplóide (2n), ou seja, com o número total de cromossomos da espécie (no caso dos humanos, 46). Em seguida, há um período de grande atividade metabólica, denominado intérfase, em que ocorre a duplicação do material genético. Só depois começa a divisão propriamente dita.
A mitose se inicia com uma célula diplóide (2n), ou seja, com o número total de cromossomos da espécie (no caso dos humanos, 46). Em seguida, há um período de grande atividade metabólica, denominado intérfase, em que ocorre a duplicação do material genético. Só depois começa a divisão propriamente dita.
Fases da mitose
1. Prófase: a cromatina (material genético) inicia sua espiralização, transformando-se em cromossomos (contendo duas cromátides-irmãs). Os centríolos (ausentes nas células vegetais) se posicionam em pólos opostos e entre eles aparecem as fibras do fuso. Há o desaparecimento do nucléolo, e, por fim, ocorre o rompimento da carioteca (membrana nuclear).
1. Prófase: a cromatina (material genético) inicia sua espiralização, transformando-se em cromossomos (contendo duas cromátides-irmãs). Os centríolos (ausentes nas células vegetais) se posicionam em pólos opostos e entre eles aparecem as fibras do fuso. Há o desaparecimento do nucléolo, e, por fim, ocorre o rompimento da carioteca (membrana nuclear).
2. Metáfase: os cromossomos atingem a espiralização máxima e encontram-se na região central da célula (plano metafásico), presos às fibras do fuso.
3. Anáfase: as cromátides-irmãs migram para os pólos opostos das células devido ao encurtamento das fibras do fuso.
4. Telófase: termina a divisão do núcleo (cariocinese) e do citoplasma (citocinese). Os cromossomos voltam a se desespiralizar, a carioteca e os nucléolos reaparecem. Por fim, formam-se duas células, filhas idênticas à célula-mãe (que originou todo o processo).
Os dois processos de divisão celular
Nosso organismo está sempre realizando divisões celulares. Há dois tipos de divisão celular, a mitose e a meiose, e nós realizamos tanto uma quanto outra, mas em situações diferentes. Para o estudante, é importante saber distinguir cada uma delas: mitose ou meiose?, eis a divisão, digo, a questão...Vamos ver quando e como realizamos cada uma delas.
Mitose
A mitose é um tipo de divisão celular que ocorre desde o surgimento da primeira célula do bebê (célula-ovo ou zigoto) até a nossa morte. Quando ainda estamos sendo gerados, no útero materno, é necessário que ocorra a duplicação das células a fim de formar o novo ser. A partir daí nunca mais paramos de realizar mitoses.
Esse processo é de suma importância para continuarmos a nos desenvolver, a crescer, a repor as células perdidas, como, por exemplo, ao sofrermos uma lesão na pele, ou perdermos células sanguíneas (hemácias) a cada 120 dias, etc.
A divisão da divisão
A mitose se inicia com uma célula diplóide (2n), ou seja, com o número total de cromossomos da espécie que no nosso caso são 46. Em seguida há um período denominado intérfase, em que ocorre a duplicação do material genético, para depois começar a divisão propriamente dita.
Células sexuais
Já a meiose ocorre com a finalidade específica de produzirmos as células sexuais ou gametas (espermatozóide e óvulo). No homem, os espermatozóides se produzem à medida que são utilizados. Durante a ejaculação, eliminam-se em média 300 milhões de células.
Por sua vez, os óvulos já estão formados nos ovários da mulher desde o seu nascimento. São cerca de 400 mil, mas, normalmente, amadurece somente um a cada mês, após a puberdade.
Segunda divisão
A meiose também é dividida em etapas. Além disto, essa divisão é dupla. Na primeira divisão, ocorrem a prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Na segunda, a prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II.
A grosso modo, o que difere a meiose da mitose, além da formação de células com metade do número de cromossomos (n = 23), é que na prófase I acontecem subfases:leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno, diacinese.
Elas são importantes, pois favorece o "crossing-over", ou seja, a mistura do material genético, com a quebra e troca de pontas entre os cromossomos. Mas, por que esse fato é importante? Para favorecer a variabilidade genética, o que garante a nossa diversidade.
É importante também que a meiose seja reducional, pois durante a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) forma-se um novo ser com 46 cromossomos, 23 vindos do pai e 23 da mãe. Desse modo, fica garantida a perpetuação da espécie.
* Cristina Faganelli Braun Seixas é bióloga e professora no Colégio Núcleo Educacional da Granja Viana.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Projeto Click Trilha no Parque Nacional Serra de Itabaiana: Conhecer para Conservar
O Projeto de Educação Ambiental Click Trilha, de autoria e execução do professor
José Bezerra, tem como objetivo principal proporcionar aos participantes aprender
in loco o funcionamento de um ecossistema e reconhecer a importância da
preservação do meio ambiente.
Nesse projeto, os alunos percorrem trilhas e fotografam a fauna, flora e
paisagens das regiões naturais. Ao longo do trajeto, atravessam pontes,
riachos, troncos caídos e encontram pela frente paredões, grutas e nascentes
de rios importantes. As trilhas são feitas de modo a interagir ao máximo com
a natureza, parando bem próximo às árvores para observar bromélias,
orquídeas e as relações ecológicas.
Documentário:
Projeto Click Trilha Parque Nacional Serra de Itabaiana: Conhecer para Conservar
Mostra de Ciências e Tecnologia do Colégio Arquidiocesano
Na manhã dessa sexta-feira, 14 de outubro, o ensino médio do Colégio Arquidiocesano, realizou a Mostra de Ciências e Tecnologia.
Com o tema “Sustentabilidade”, o evento contou com a apresentação de diversos trabalhos elaborados pelos próprios alunos, que muito se empenharam na realização dos mesmos. A Mostra tratou dos mais diversos assuntos relacionados ao tema tais como: Matriz energética, reciclagem, compostagem, biodigestor, etc. Vivenciando os assuntos, cobrados no ENEM.
A Mostra foi muito rica e agradou a todos que a visitaram. Os alunos estavam animados e demonstraram domínio dos assuntos abordados, fazendo questão de apresentar os trabalhos aos visitantes, com riqueza de detalhes.
Tão essencial quanto examinar o saber já estabelecido é apresentar aos alunos a ciência como um processo, como uma maneira de chegar aos conhecimentos que já dispomos atualmente.
Fotos do evento:
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