sábado, 23 de abril de 2011

Prática - 05, parte 1, Observação Microscópica de Célula Vegetal

Citologia: Célula Vegetal
 Com objetivo de observar e identificar estruturas que compõem as células vegetais os alunos do ensino médio prepararam lâminas de microscópios da epiderme de cebola e de células de pinheiro, visíveis ao microscópio de luz.

Roteiro da Aula Prática:
1- Retirar, com auxílio de pinça ou bisturi, um corte da epiderme interna da cebola e de cróton.
2- Depositar o corte sobre uma lâmina de vidro.
3- Pingar uma gota de água sobre o corte.
4- Pingar uma gota de lugol ou azul de metileno sobre o corte da cebola e de cróton.
5- Cobrir o material com a lamínula de vidro
6- Observar ao microscópio.

Microscopia
A estrutura microscópica da maioria das células vegetais é formada por uma parede celular rígida composta basicamente de celulose, e um carboidrato com propriedades físico-químicas tais como plasticidade, elasticidade, resistência a tensão e decomposição por microorganismos, higrofilia, transparência e etc.

Célula Vegetal
Esta parede é fina e elástica nas células vegetais mais jovens (parede primária). Nas células adultas esta parede sofre um espessamento, que pode formar, internamente à parede primária, uma parede secundária, composta de lignina, hemicelulose e suberina.


A formação desta parede secundária não é uniforme, o que pode ser constatado por locais onde ocorre interrupção da sua formação, as chamadas pontuações. Nas células adultas onde ocorre um espessamento proeminente da parede secundária o lúmen celular fica reduzido.


Entre uma célula e outra temos a lamela média, formada por uma fina camada de pectatos de cálcio. Esta lamela média funciona como um cimento, unindo as células.


As células que estão em contato direto com o ar, podem formar uma camada externa a parede primária, denominada de cutícula, formada por cutina e cera. A cera da carnaúba, por exemplo, vem da cutícula da epiderme das folhas desta planta.


O interior de uma célula adulta é composto por uma fina camada que reveste a parede celular internamente, o citoplasma. Imerso no citoplasma encontramos o núcleo, e os cloroplastos (que contém a clorofila, pigmento verde) responsáveis pela fotossíntese.


Em alguns casos podemos encontrar, no lugar dos cloroplastos, outras organelas com pigmentos diferentes, carotenos e xantofilas. Interligando os conteúdos de células contíguas, encontramos filamentos de citoplasma, denominados de plasmodesmos, os quais estabelecem uma continuidade protoplasmática entre as células. 

Estômato

Estas estruturas dão, de certa maneira, uma continuidade entre toda a parte viva de uma planta, formando, o que chamamos de simplasto. Tal continuidade, também pode ocorrer entre as paredes celulares de toda a planta; o esqueleto de celulose, denominado de apoplasto. Outra estrutura presente nas células vegetais, que ocupa uma parte considerável do centro da célula adulta é o vacúolo, formado por uma solução aquosa de substâncias minerais e orgânicas.


Existem duas outras membranas denominadas de plasmalema e tonoplasto. A primeira delimita todo o citoplasma, e está situada logo abaixo da parede celular. A segunda, o tonoplasto, delimita o vacúolo do citoplasma. 


Além destas organelas típicas da célula vegetal, encontramos também todas as outras organelas como, ribossomos, reticulos endoplásmáticos, mitocôndrias (relacionadas a respiração), dictiossomos, ou complexo de Golgi.


A Estrutura do Cloroplasto
 O cloroplasto é composto internamente por várias estruturas de aspecto circular que se agrupam como uma pilha de moedas. Cada uma dessas formações é conhecida como granum (plural, grana).


Entre estas estruturas, aparecem delicadas membranas ou lamelas que percorrem o cloroplasto de extremo à extremo. Existe, também, uma matriz (estroma) que envolve todo este sistema. A clorofila, pigmento verde das plantas, está distribuída entre as lamelas dos grana.


A fotossíntese (absorção e conversão da energia luminosa em energia química, daí levando a formação de carboidratos), ocorre neste sistema de membranas.

Tecido Vegetal: Células


A Estrutura da Parede Celular
Quando analisada mais detalhadamente vemos que a parede celular é formada por uma trama de fibrilas de celulose. Existem algumas camadas distintas que formam a parede celular:

-camada mais interna que delimita o lúmem celular, denominada de lamela terciária.

-camada intermediária formada pela parede secundária que pode ser formada por quatro lamelas.
-lamela transicional.
-parede primária.
-lamela média, camada externa em contato com a parede primária.



Cada uma das fibrilas que compõe a trama de celulose, é formada pela agregação de mais ou menos 250 microfibrilas. Cada microfibrila é formada por um pequeno número de feixes de molécula de celulose (fibrilas elementares), sendo que cada molécula de celulose é formada por mais de mil resíduos de glicose, os quais se interligam por pontes de oxigênio.


Em alguns pontos das fibrilas elementares as moléculas de celulose estão dispostas de maneira desordenada, em outros elas se dispõe ordenadamente, formando as micelas de estrutura cristalina.


Entre as fibrilas, microfibrilas e fibrilas elementares, ocorrem outros componentes da parede celular como a hemicelulose, lignina, etc. 


Quando não há a presença destas outras substâncias, ocorrem microcapilares que transportam água e outros solutos, o que confere à parede celular uma grande permeabilidade à água.

Epiderme com Estômatos


Fonte: Texto Biologia na Rede

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dia da Terra


 Dia da Terra

O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulada por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.

O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.

No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local.

“A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Sentimo-nos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser…”

Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra converteu-se em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas utilizam-no como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.

Fonte: Wikipédia

sábado, 9 de abril de 2011

Prática - 04, parte 2, Observação Microscópica de vermes do vinagre

os alunos dos primeiros anos do ensino médio desenvolveram práticas para observar vermes do vinagre, relacionar o nematóide do vinagre com outros exemplares que afetam a espécie humana.


Turbatrix aceti ou Anguillula aceti: Vermes-do-vinagre, também conhecidos como enguias-do-vinagre, são nematóides aquáticos diminutos (1 a 2 mm).


Os vermes Turbatrix aceti e Anguillula aceti, conhecidos como vermes-do-vinagre, são nematóides aquáticos diminutos (1 a 2 mm). São comumente encontrados em barris de vinagre não pasteurizado, pois se alimentam de bactérias do gênero Acetobacter, que realizam o processo de acidificação. Por ser um nematóide de vida livre, não causando nenhuma doença ao homem e a outros animais, é amplamente utilizado para alimentar alevinos de diferentes espécies. 


 Objetivos
- Criar uma cultura de vermes do vinagre.

- Comparar esse nematóide com outros que afetam o ser humano.
- Observar o nematóide a olho nu e com o auxílio de lupa e/ou microscópio. 
- Estimular a curiosidade científica.
- Aplicar princípios de metodologia científica.



 Materiais
1. Inóculo de cultura, facilmente encontrado em lojas de aquários.
2. 750 ml de vinagre de maçã.
3. 1 maçã vermelha média (fruta fresca).
4. 250 ml de água mineral.


5. 1 vidro transparente de boca larga, de aproximadamente 1,5 litro, com tampa.

6. 1 pedaço de meia de nylon feminina, para tampar a boca do vidro.
7. 1 pedaço de elástico de costura, para fixar a meia à boca do vidro.
Preparo da cultura


Procedimento:
1. Misture no vidro o vinagre de maçã (750 ml) e a água (250 ml).

2. Corte a maçã em pedaços e coloque-os no meio de cultura.
3. Coloque a amostra recém-adquirida do inóculo da cultura, fechado, no interior da cultura, de forma que fique boiando, o que permitirá a estabilidade da temperatura.
4. Em seguida, realize a equalização do pH. Adicione lentamente pequena quantidade do meio de cultura sobre o inóculo, até dobrar o seu volume.


5. Após a equalização do pH, despeje todo o inóculo sobre o meio.

6. Feche o frasco com a meia, evitando assim a presença de predadores.
7. Coloque o vidro em local seco, com luz difusa e temperatura entre 22 e 30 oC. 
8. Em, aproximadamente, quinze dias será obtida uma colônia exuberante de vermes-do-vinagre.

  
Etapas:
Observar, contra a luz, a névoa contida no frasco.
Formular hipóteses sobre o fato observado.
Observar novamente, com o auxílio de uma lupa, e anotar nos cadernos.
Utilizar uma amostra para observar com o microscópio.
Estabelecer uma relação entre as informações do texto e a observação realizada, obtendo assim uma conclusão.
Relacionar o nematóide do vinagre com outros exemplares que afetam a espécie humana. 


 Diferentes variáveis na cultura subdividida.
 luminosidade intensa,
ausência de luminosidade,
variação de temperatura,
quantidade do inóculo, etc.













Cultura de Verme do Vinagre