sábado, 7 de maio de 2011

COLÉGIO SUSTENTÁVEL: Brasil terá primeira escola com certificação sustentável

O colégio público Erich Walter, no RJ, está em processo final de auditoria para receber a certificação Leed Schools, que atesta a sustentabilidade de instituições de ensino em todo o mundo. A escola será a primeira do Brasil a receber o selo e servirá de modelo para outros 40 colégios do país. No mundo, há apenas 120 escolas certificadas, a maioria nos EUA.




O Brasil está prestes a ter sua primeira escola com certificação de sustentabilidade: no bairro de Santa Cruz, na cidade do Rio de Janeiro, será inaugurado neste sábado, 7 de maio, o Colégio Estadual Erich Walter, que está em processo final de auditoria para receber o selo Leed Schools de certificação ambiental.

Concedido pelo GBC - Green Building Council*, no Brasil, o selo Leed já foi conferido a 120 escolas no mundo - 118 ficam nos EUA, uma na Noruega e outra em Bali -, mas nunca no Brasil. Esta realidade, no entanto, está prestes a mudar: segundo a GBC, o processo de auditoria da escola pública Erich Walter deve ser finalizado em até cinco meses, dando ao colégio o título de primeira instituição de ensino do Brasil a receber certificação Leed Schools.

Entre as características da escola que contribuíram para a certificação, estão: 
- área para armazenagem de lixo para reciclagem; 
- sistema de reaproveitamento de água da chuva; 
- painéis solares para geração de energia limpa; 
- bicicletário e vagas especiais para veículos de baixa emissão; 
- pavimentação permeável; 
- telhado verde; 
- iluminação com lâmpadas LED; 
- revestimento com baixos índices de compostos orgânicos voláteis; 
- equipamentos de ar condicionado eficientes e 
- acessibilidade a alunos com necessidades especiais, com portas mais largas, pisos táteis, rampas com pouca inclinação e inscrições em braile.

O projeto, desenvolvido pelo escritório Arktos - Arquitetura Sustentável, ainda poderá servir de modelo para outras 40 escolas públicas do país, que pretendem entrar com pedido de certificação na GBC-Brasil. 

Fonte: Débora Spitzcovsky, Planeta Sustentável